Os guias de ondas são componentes aeroespaciais importantes instalados em satélites (especialmente geoestacionários) para transmitir sinais de frequência de rádio com pouca perda e alta potência. Esses tubos de metal ocos são componentes necessários para comunicações de satélite e micro-ondas.
Nesta publicação, analisamos os desafios da inspeção de tubos metálicos dentro de guias de ondas e compartilhamos os recursos dos boroscópios ultrafinos para a realização de inspeções eficazes em guias de ondas.
Desafios da inspeção de tubos metálicos dentro de guias de ondas
Os guias de ondas têm uma estrutura tubular dedicada para transmissão de sinal de alta frequência. Se rebarbas ou detritos foram deixados dentro do guia de ondas durante o processo de fabricação, ele não funcionará corretamente e a transmissão de sinal será ineficiente. Isso pode afetar a comunicação com estações em terra e a coordenação com outros satélites.
Além disso, como os satélites usam vários sensores para monitorar o que acontece ao seu redor, um guia de ondas com defeito pode afetar os sensores e causar a coleta de dados errados. Isso pode causar problemas de controle de altitude e órbita.
Como os componentes dos guias de ondas precisam funcionar com precisão e transmitir sinais com eficiência, as inspeções internas são cruciais. Nenhum defeito na superfície da parede interna do tubo de metal, que transmite sinal de alta frequência, pode ser negligenciado (Figura 1).
Figura 1. Seção transversal de um guia de ondas.
Ao realizar inspeções internas de guias de ondas usados em satélites, pode ser difícil acessar a parte interna do tubo metálico com um boroscópio padrão. O diâmetro dos tubos de metal usados para guias de ondas de satélite varia entre 3 e 5 mm, aproximadamente. Em comparação, a parte de um boroscópio que deve ser inserida tem normalmente um diâmetro externo de 6 ou 4 mm, o que é muito grande para permitir o
fácil acesso à área interna de um guia de ondas. Aqui, entram em cena os videoboroscópios ultrafinos.
Recursos e técnicas de boroscópio para inspeção de guias de ondas
Um videoboroscópio com diâmetro externo de cerca de 2 mm é recomendado para inspeção interna de guias de ondas, pois pode acessar facilmente o espaço.
Além do pequeno diâmetro, a flexibilidade da sonda é importante ao manobrar pelas dobras estreitas do tubo. Os guias de ondas podem ter a forma simples de linha reta ou serem mais complexos, com dobras e ramificações.
Por este motivo, recomendamos usar um videoboroscópio ultrafino que pode ser inserido para acomodar as ramificações e dobras dos tubos. Uma articulação ajuda a sonda a seguir as dobras e ramificações dos tubos de metal.
Outro fator é a durabilidade, pois o diâmetro externo da parte inserida de um boroscópio ultrafino é menor que o de um boroscópio padrão. Assim, a trança externa da sonda pode ser danificada pela fricção contra a parede interna do tubo de metal ou pelo contato com a borda ou a ramificação do tubo de metal.
Especificamente, a seção de articulação da sonda é a parte mais vulnerável durante a inspeção. É essencial escolher um videoboroscópio ultrafino com estrutura de articulação de alta durabilidade.
Para evitar negligenciar qualquer defeito dentro do tubo de metal, recomendamos escolher um videoboroscópio ultrafino com ângulo de visualização de 120° e uma faixa grande de ajuste para configurações de brilho. Esses recursos permitem que os usuários observem imagens de uma área ampla de observação em uma tela grande de monitor e ajustem o brilho para ver melhor durante a inspeção.
Saiba mais sobre os videoboroscópios ultrafinos
Um exemplo de instrumento que oferece esses recursos é nosso videoboroscópio ultrafino IPLEX™ TX II. Com uma sonda de diâmetro pequeno, uma seção de articulação durável e um ângulo de visualização amplo com brilho ajustável, ele é um instrumento altamente capaz de detectar defeitos dentro de um guia de ondas. Essa inspeção visual torna ainda melhor a credibilidade dos guias de ondas, um dos componentes aeroespaciais mais importantes a bordo de satélites.
Para saber mais sobre a formação de imagem com boroscópios em espaços pequenos, assista ao vídeo abaixo. Você também pode entrar em contato conosco quando quiser para fazer perguntas ou solicitar uma demonstração.
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